Pai e Filho(Otets i syn). Rússia. 2003

Segundo filme da trilogia do incesto do diretor russo Aleksandr Sokurov é um dos melhores filmes que vi recentemente. De início até tentei torcer o nariz por conta das cenas de nú masculino do pai e o filho bonitões. Achei meio absurdo e pronto! Mas do meio do começo para o fim me rendi totalmente. Tudo começou a fazer sentido, apesar de algumas coisas ainda estarem em aberto na minha cabecinha, até porque o filme não tem uma narrativa dramática coerente. A narrativa é substituída por impressões, estados de sonho, memórias, alucinações, etc.

Pai(Andrei Shchetinin) e filho(Aleksei Nejmyshev) aprendem que suas relações tem que mudar para que eles sobrevivam perante às cobranças da sociedade. O pai viúvo está aposentando-se do exército e resolve viver uma nova vida. O filho segue os passos do pai no exército e perdeu sua namorada por causa de sua forte relação com o pai. Não vou comentar mais nada...

O filme é a perfeição! Linda fotografia, direção de arte, música e atores danados de bons(no duplo sentido mesmooooo!,P). Tocante demais!